Tudo isso ocorre em meio a
suspeitas de irregularidades no leilão.
A companhia foi autorizada a
comprar, do Mercosul e de países que não fazem parte do bloco, até 1 milhão de
toneladas de arroz, a um custo de R$ 7,2 bilhões. Para isso, o governo federal
decidiu reduzir a zero as tarifas de importação do produto, estendendo a
isenção a outros mercados fornecedores, além de Argentina, Paraguai e Uruguai.
O deputado federal Luciano
Zucco (Republicanos-RS) apresentou na semana passada um pedido para a criação
de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) a fim de investigar essa
polêmica.
Das quatro empresas
vencedoras, a maior é uma empresa do Amapá especializada na venda de leite e
derivados. A Wisley A. de Sousa LTDA, conhecida como supermercado “Queijo
Minas”, teria que entregar 147,3 mil toneladas do grão, em uma transação
superior a 736 milhões de reais.
Há poucas informações sobre
o mercadinho no Amapá, além de suas redes sociais pouco movimentadas e números
de contato, conforme reportado pela Crusoé na semana passada.
Outra transação suspeita
envolve um empresário de Brasília que confessou à Justiça ter pago propina para
conseguir, no passado, um contrato com a Secretaria de Transportes do Distrito
Federal. Ele representa a ASR Locação de Veículos e Máquinas, a segunda empresa
com maior participação no leilão.
O pedido de CPI já conta com
cerca de 100 assinaturas de parlamentares, sendo necessárias 171 para sua
instauração. Zucco espera alcançar o número necessário ao longo desta semana.
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