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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

  Mais de 150 mil casos confirmados de Covid-19 são registrados no Maranhão

Mais de 150 mil casos confirmados de Covid-19 são registrados no Maranhão

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), neste domingo (30), O Maranhão registrou 151.212 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 3.436 óbitos.


Informações obtidas da SES, 8.490 casos estão ativos. Desses, 8.027 estão em isolamento domiciliar, 276 internados em enfermaria e 187 em leitos de UTI.

O interior do estado continua registrando o maior número de novos casos do vírus no Maranhão. 218 casos foram confirmados em outras regiões do estado, 3 em Imperatriz e 96 na Ilha de São Luís.

Ainda de seundo a SES, os novos óbitos foram registrados nos municípios de: Amarante do Maranhão (1), Balsas (1), Sítio Novo (1), Turilândia (1), Açailândia (2), Codó (2), Imperatriz (2) e Timon (2).

Os novos óbitos registrados no estado, nenhum aconteceu nas últimas 24h. Todos são de dias e/ou semanas anteriores, e aguardavam o resultado do exame laboratorial para Covid-19.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Pazuello dá lição em Mandetta e diz que muitas vidas poderiam ter sido salvas com o tratamento precoce

Pazuello dá lição em Mandetta e diz que muitas vidas poderiam ter sido salvas com o tratamento precoce

Fotomontagem: General Eduardo Pazuello e Luiz Henrique Mandetta
Nesta segunda-feira, 24, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que muitas mortes por Covid-19 poderiam ter sido evitadas com o protocolo adotado agora pelo sistema de saúde, de fazer o diagnóstico e tratamento precoce da doença.


Pazuello disse que a pasta mudou a orientação para o tratamento, com base no que aconteceu no Norte e no Nordeste do país.

“Nosso tratamento precisa ser precoce e imediato. Aos primeiros sintomas, tem que procurar o médico, a unidade de saúde. Tem que ser diagnosticado pelo médico e tem que receber a prescrição dos medicamentos pelo médico”, explicou.

E prosseguiu:

“O paciente tem que tomar os medicamentos e ser acompanhado pelo médico, para ver se não precisa de outras intervenções. Se isso acontecer, o risco de morte cai drasticamente. Se nós tivéssemos feito isso desde o início, teríamos tido menos mortes no nosso país, eu não tenho a menor dúvida.”

A orientação de Pazuello mostra a grande diferença no enfrentamento da pandemia.

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, por exemplo, ao que tudo indica, estava completamente errado.

Mandetta pregava que o cidadão só deveria procurar o médico em último caso, já com os sintomas da doença.

Lamentável… Quantas vidas poderiam ter sido salvas?

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

China recomenda Cloroquina no tratamento da Covid-19... E agora?

China recomenda Cloroquina no tratamento da Covid-19... E agora?


Foto Ilustrativa
A Comissão Nacional de Saúde da China está recomendando o uso de Cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19.

Na primeira atualização que faz de suas "diretrizes de tratamento" desde março, o órgão chinês diz:

"Alguns medicamentos podem demonstrar um certo grau de eficácia para o tratamento em estudos de observação clínica, mas não existem medicamentos antivirais eficazes confirmados por ensaios clínicos duplo-cegos e controlados por placebo."

Segundo a comissão, além da cloroquina, "outros medicamentos antivirais recomendados incluem interferon e arbidol, mas a ribavirina deve ser usada junto com lopinavir ou ritonavir".

O presidente Jair Bolsonaro, assim como outros líderes mundiais como Donald Trump, vem recomendando a meses o uso do medicamento contra a Covid-19.

O que dirão agora os delirantes negacionistas do remédio?

Com informações:Do JCO

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Diretor da OMS diz que ‘talvez nunca exista’ vacina contra a Covid-19.

Diretor da OMS diz que ‘talvez nunca exista’ vacina contra a Covid-19.


Diretor da OMS, Tedros Adhanom
Nesta segunda-feira, 3, o diretor-geral da Organização Mundial Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que vacina ou cura para a covid-19 podem não se tornar realidade.

Para Tedros as imunizações testadas podem “não funcionar”, ou oferecer proteção por apenas “alguns meses”.

“Não existe bala de prata no momento e talvez nunca exista ”, disse o diretor-geral.

E prosseguiu:

“Há preocupação de que talvez não tenhamos uma vacina que funcione. Ou que a proteção oferecida possa durar apenas alguns meses, nada mais.”

Segundo o diretor da OMS, não é possível saber até que se concluam os testes.

A dúvida fica quanto a necessidade de tal comentário, na medida em que o diretor sequer é médico, e ainda mais vindo de um órgão mundial de grande repercussão.

Fonte: JCO

terça-feira, 9 de junho de 2020

Nova revelação da OMS é bombástica: Pacientes assintomáticos não contribuem para a propagação do vírus

Nova revelação da OMS é bombástica: Pacientes assintomáticos não contribuem para a propagação do vírus

Maria Van Kerkhove
Pacientes infectados com a Covid-19, que não apresentam sintomas, não estão a contribuir para a propagação do vírus.

O alerta foi dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), esta segunda-feira (8), lançando dúvidas sobre as preocupações de alguns investigadores, de que o vírus possa ser difícil de conter devido a casos assintomáticos.

“A partir dos dados que temos, é raro que uma pessoa assintomática realmente transmita (o vírus) para um outro indivíduo”, disse Maria Van Kerkhove, diretora do programa de emergências sanitárias da OMS, em entrevista à Organização das Nações Unidas (ONU).

Van Kerkhove reconheceu ainda que existem alguns estudos que deram conta de uma propagação assintomática em lares de idosos e em ambientes residenciais. Contudo, considera que é necessário investigar mais para recolher mais dados e conseguir responder verdadeiramente a essa questão.

“Vimos vários relatórios de países que estão a realizar um processo de rastreio de contactos muito detalhado”, disse a especialista, acrescentando: “(Esses países) estão a acompanhar casos assintomáticos e os respectivos contactos, mas não encontram evidências de transmissão secundária. É muito raro”, afirma.

As respostas dos governos devem focar-se agora na detecção e no isolamento de pessoas infectadas com sintomas, bem como no rastreio de qualquer pessoa que possa ter entrado em contacto com elas, segundo a especialista.

“Aquilo em que realmente temos de nos focar é no acompanhamento dos casos sintomáticos”, disse Van Kerkhove. “Se conseguíssemos acompanhar todos os casos sintomáticos, isolá-los, seguir os seus contactos e colocá-los em quarentena, reduziríamos drasticamente” o foco de contágio do surto viral, disse a especialista da OMS.

domingo, 7 de junho de 2020

OMS pede desculpa pelo erro na controvérsia sobre a hidroxicloroquina

OMS pede desculpa pelo erro na controvérsia sobre a hidroxicloroquina


Diretor-executivo para Emergências da OMS, Mike Ryan.
Na ultima sexta-feira, (05/06), a Organização Mundial de Saúde (OMS) pediu desculpas pelo enorme imbróglio criado em razão de seu posicionamento controverso em relação a hidroxicloroquina no tratamento de pessoas infectadas com o coronavírus.

No final de maio, o Órgão havia suspendido os testes com o fármaco, depois que a revista científica “The Lancet” publicou uma pesquisa que havia considerado o medicamento ineficaz contra a Covid-19 e perigoso.

Recentemente, a Revista se retratou, pois confirmou que a pesquisa estava equivocada. Uma fraude, na realidade.

A publicação inicial contra a Cloroquina já foi apagada pelos autores.

“Nos desculpamos coletivamente pela imagem de confusão que os estudos podem dar, mas é preciso seguir evidências científicas e garantir que as pessoas que entram nestes testes clínicos o façam de forma segura, que se dê prioridade ao bem-estar delas”, disse o diretor-executivo para Emergências da OMS, Mike Ryan, em entrevista coletiva.

E prosseguiu:

“Acontece muito raramente, mas quando uma publicação identifica que um artigo é questionável, faz o correto ao retirá-lo.”

A chefe de estudos científicos da OMS, Soumya Swaminathan, afirmou que estes tipos de erros é “algo normal”, mas, no caso da hidroxicloroquina, o caso está sendo acompanhado mais de perto pela opinião pública, devido à pandemia.

“É um processo científico habitual, obter diferentes resultados, em diferente testes. A comunidade científica, normalmente, requer mais de um teste para confirmar os efeitos”, salientou Soumya.

Normal???

Parece que a OMS deve novo pedido de desculpas...


quarta-feira, 3 de junho de 2020

OMS anuncia retorno dos testes com hidroxicloroquina

OMS anuncia retorno dos testes com hidroxicloroquina


Fotomontagem: Tedros Adhanon
A Organização Mundial da Saúde vai retomar os testes com hidroxicloroquina para o tratamento do novo coronavírus que haviam sido suspensos pela entidade no dia 25 de maio. A mudança foi anunciada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em um comunicado nesta quarta-feira (3).

"Semana passada, decidimos interromper os testes com hidroxicloroquina, como precaução devido aos riscos à saúde do medicamento. O comitê resolveu retomar os testes com esse medicamento. O comitê de monitoramento continuará a acompanhar os testes de todos os medicamentos contra o novo coronavírus. Mais de 3,5 mil de pacientes foram recrutados em mais de 35 países para os testes. A OMS tem o compromisso de acelerar o desenvolvimento de tratamentos, para oferecer ao mundo ciência, solidariedade e soluções", disse.
Os testes com a substância para o tratamento da Covid-19 foram suspensos pela OMS após um estudo da revista médica The Lancet relatar um aumento na taxa de mortalidade entre os pacientes que utilizaram o medicamento. O estudo também afirmou que os infectados tratados com hidroxicloroquina possuem maior probabilidade de desenvolver arritmias cardíacas.

A hidroxicloroquina tem sido estudada no ensaio clínico Solidarity (Solidariedade, em português), liderado pela OMS, que investiga a eficácia de quatro medicamentos no tratamento da Covid-19. O ensaio acontece em mais de 400 hospitais, espalhados em 35 países. No Brasil, a organização do estudo é realizada pelo Instituto Nacional de Infectologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

Mesmo sem comprovação científica da eficácia da hidroxicloroquina, no Brasil, o Ministério da Saúde divulgou um protocolo que amplia a recomendação do uso do medicamento em pacientes com Covid-19. Segundo o documento, a substância pode ser administrada mesmo em casos leves.

Pela recomendação, os pacientes podem tomar, entre o primeiro e 14º dia, cloroquina ou sulfato de hidroxicloroquina associado à azitromonicina durante cinco dias. A orientação vale para todos os casos (leves, moderados e graves), observadas as especificações de dosagem. Para os casos graves, o medicamento é indicado também após o 14º dia, observando as características de cada paciente.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Vacina para Covid-19 mostra resultado promissor

Vacina para Covid-19 mostra resultado promissor

Ações do laboratório americano dispararam com o anúncio

Vacina para covid-19 (Foto: REUTERS/ Dado Ruvic/ Direitos Reservados)
O laboratório americano Moderna informou nesta segunda-feira (18) que sua vacina experimental contra a covid-19 mostrou potencial em um estudo de estágio inicial, já que produziu anticorpos neutralizadores do vírus semelhantes àqueles encontrados em pacientes recuperados, o que fez o preço das ações dispararem cerca de 25%.

A vacina da empresa está na vanguarda dos esforços de desenvolvimento de um tratamento para o vírus de disseminação veloz e, na semana passada, recebeu o selo de “aprovação rápida” da agência de saúde dos Estados Unidos para que a revisão regulatória seja acelerada. A Moderna espera iniciar um estudo de estágio final mais amplo em julho.

Atualmente não existem tratamentos ou vacinas aprovados para a covid-19, causada pelo novo coronavírus, e especialistas preveem que uma vacina segura e eficiente pode demorar de 12 a 18 meses.

Oito pacientes que receberam a vacina da Moderna mostraram níveis de anticorpos similares àqueles de pessoas que se recuperaram da covid-19, segundo resultados iniciais do estudo feito pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA.

Todos os 45 participantes do estudo receberam três doses diferentes da vacina, e a Moderna disse que viu um aumento de dependência da dose na imunogenicidade, a capacidade de provocar uma reação imune no corpo.

“Essas são descobertas significativas, mas é um ensaio clínico de estágio inicial que incluiu apenas oito pessoas. Foi projetado para a segurança. Não para a eficácia”, disse Amesh Adalja, especialista em doenças infecciosas do Johns Hopkins Center for Health Security, que não estava envolvido no estudo.

Os dados iniciais oferecem um vislumbre de esperança para uma vacina entre as mais avançadas em desenvolvimento.

Adalja disse que muitas falhas podem ocorrer entre agora e o momento em que a vacina for testada quanto à eficácia em milhares de pessoas. “O que vemos é encorajador”, disse ele.

Maximizando doses

“No contexto de uma pandemia, esperamos que a demanda exceda em muito a oferta e, quanto menor a dose, mais pessoas esperamos poder proteger”, disse o médico chefe Tal Zaks.

Em abril, o governo dos EUA fez uma aposta na Moderna, apoiando sua vacina com US$ 483 milhões da Autoridade Biomédica de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado (Barda), parte do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA (HHS).

A empresa disse que o avanço permitirá fornecer milhões de doses por mês em 2020 e, com investimentos adicionais, dezenas de milhões por mês em 2021, se a vacina for bem-sucedida.

“Estamos investindo para intensificar a fabricação para que possamos maximizar o número de doses que conseguimos produzir para ajudar a proteger tantas pessoas quanto pudermos da Sars-CoV-2”, disse o executivo-chefe da Moderna, Stéphane Bancel.

A empresa assinou contratos com a farmacêutica suíça Lonza Group e com o governo dos EUA para produzir em grande quantidade a vacina, que se mostrou segura e bem tolerada no estudo de estágio inicial.

Um participante do teste teve vermelhidão no local da injeção, o que foi caracterizado como um efeito de “grau 3”. Não foi relatado nenhum efeito colateral grave, segundo a empresa.

As ações da Moderna subiram 240% no espaço de 12 meses encerrado na última sexta-feira (15).

Com informações: Do IM

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Após testes, Flamengo confirma 38 casos de coronavírus, inclusive três jogadores

Após testes, Flamengo confirma 38 casos de coronavírus, inclusive três jogadores

 Foto: Alexandre Vidal/Flamengo
Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (7), o Flamengo informou os resultados de testes para o novo coronavírus (Covid-19) entre seus atletas e funcionários. Segundo o clube, 38 pessoas testaram positivo, inclusive três atletas do elenco principal de futebol.

Sem identificar o nome dos infectados, a nota comunicou que testaram positivo para a Covid-19 seis funcionários do grupo de apoio do Flamengo, dois funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviços regulares para o clube, 25 familiares ou pessoas que trabalham em residências de funcionários e jogadores e três atletas do elenco principal.

Ainda segundo o comunicado oficial, outros dois jogadores apresentaram anticorpos IGG positivos.

Entre 30 de abril e 3 de maio, o Flamengo testou 293 pessoas, entre todos os colaboradores da área e empregados e familiares próximos de jogadores e funcionários. 

Segundo o clube, as 38 pessoas que testaram positivo não apresentavam sintomas, se enquadrando na categoria de "positivos assintomáticos". Foram detectadas 11 pessoas que já tinham tido o contato com o vírus previamente, sem sintomas, e já se encontravam com anticorpos IGG positivos.

Os 38 infectados assintomáticos foram colocados em isolamento, com acompanhamento médico diário. O clube realizará novos testes posteriormente e informou que reintegrará seus funcionários em "prazo seguro" caso apresentem resultados negativos.

Com informações: Da CNNBRASIL

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Brasil registra mais 428 mortes por COVID-19 e número de vítimas passa de 6 mil

Brasil registra mais 428 mortes por COVID-19 e número de vítimas passa de 6 mil

      Simulação de como o coronavírus ataca o pulmão Foto: CNN

O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta sexta-feira (1º) o novo balanço dos casos do novo coronavírus no Brasil. Segundo a pasta, 428 mortes foram confirmadas nas últimas 24 horas, o que elevou o total de vítimas fatais da COVID-19 no país para 6.329 pessoas. 


De acordo com o balanço, o total de casos subiu 7%, o que elevou o total para 91.589 diagnósticos confirmados. São 6.209 casos, número muito acima do que a média da última semana, quando os registros diários ficavam em torno de 3 mil.

No entanto, interrompendo um ciclo de elevação que vinha desde segunda-feira (27) e chegou à sua maior marca na quinta-feira (30), quando foram confirmados 7.218 casos em apenas um dia. O estado de São Paulo passou de 30 mil casos -- 30.374 casos confirmados, com 2.511 mortes. O Rio de Janeiro passou de 10 mil casos -- 10.166 casos, com 921 mortes.

O estado do Ceará registra 7.879 casos e 505 mortes. Em Pernambuco, são 7.334 casos e 603 mortes e no Amazonas estão registradas 476 mortes em um total de 5.723 casos confirmados. No Maranhão, são 3.506 casos e 204 mortes. O Pará registra 3.176 casos confirmados e 235 mortes.

Boletim Coronavírus - 01/05

Boletim sobre a situação da epidemia do novo coronavírus no Brasil. Há um erro de digitação na imagem acima, divulgada pelo Ministério da Saúde. Os dados são referentes a 01/05

Foto: Ministério da Saúde

De acordo com a pasta, de todos os brasileiros que contraíram o novo coronavírus, 41,5% estão recuperados. Em números, 38.039 pessoas já se recuperaram da COVID-19. Outros 47.221 casos estão em acompanhamento.

Além das 6.329 mortes conhecidas, outras 1.642 estão sendo investigadas e, caso confirmadas como COVID-19, serão acrescentadas às estatísticas.


Com informações: Da CNNBRASIL
Brasil supera a China no total de infectados com o novo coronavírus

Brasil supera a China no total de infectados com o novo coronavírus

Enquanto ministro da Saúde defende ampliar isolamento em SP, RJ e AM e fala em até mil mortos/dia, Maranhão se torna primeiro estado a adotar bloqueio total

Reprodução
No dia em que o Brasil bateu a marca dos 85 mil infectados pela Covid-19, ultrapassando os números totais da China, o estado do Maranhão anunciou que entrará em lockdown por 10 dias. A decisão da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís ocorre porque a cidade está com a capacidade hospitalar praticamente esgotada. A unidade federativa é a primeira no país a adotar restrição mais rigorosa em função da pandemia. Com a atualização de 85.380 casos confirmados, o Brasil bate novamente o recorde de maior número de casos em 24 horas, 7.218, e entra para a lista das dez nações com mais diagnósticos do novo coronavírus no mundo.

Teich defendeu as medidas de ampliação de isolamento social anunciadas pelos governos de São Paulo, Rio e Amazonas, como resposta ao aumento de casos de óbitos e contaminações do novo coronavírus. O ministro ainda admitiu que o Brasil pode vir a registrar cerca de 1 mil mortes por dia. “É um numero possível de acontecer. Não quer dizer que vá acontecer”, comentou. Ontem foram registradas mais 435. E considerou que medidas de flexibilização já anunciadas correm o risco de ser canceladas.

Com a situação do estado do Maranhão cada vez mais preocupante, a Justiça do estado decretou lockdown em quatro municípios da região metropolitana de São Luís. A medida vale por 10 dias — e começa a valer no dia 5 de maio. De acordo com a decisão, ficarão suspensas todas as atividades não essenciais à manutenção da vida e da saúde, com exceção de serviços de alimentação, farmácias, portos e indústrias que trabalham em turnos de 24 horas.

A decisão também vai suspender a circulação de veículos particulares, sendo autorizados somente a saída para compra de alimentos ou medicamentos, para transporte de pessoas e atendimento de saúde, serviços de segurança ou considerados essenciais pelo decreto estadual. 

A determinação vem depois de o Ministério Público do Maranhão ajuizar uma Ação Civil Pública que solicitava ao Poder Judiciário que obrigasse o estado a cumprir medidas mais rígidas de confinamento na Ilha de São Luís. O estado acumula 3.190 casos confirmados da doença e 184 mortes.

Rio e São Paulo

A Prefeitura de São Paulo deve não apenas prorrogar o período de fechamento do comércio não essencial da cidade como ainda bloquear a circulação de carros nos próximos dias, caso a pressão por vagas em leitos de unidade de terapia intensiva (UTIs) continue nos níveis atuais e o porcentual de adesão ao isolamento social se mantenha abaixo dos 50%.

Já o município do Rio, pelo menos até o dia 15 de maio, manterá a maior parte do comércio fechada e a rede de ensino sem aulas, na tentativa de evitar a propagação do novo coronavírus. As medidas, que estão em vigor desde 24 de março e iriam expirar, ontem, foram estendidas por meio de decreto do prefeito Marcelo Crivella. As regras continuam as mesmas. Também na quinta, o governador Wilson Witzel estendeu as medidas de isolamento no âmbito estadual até 11 de maio.


Sessenta pessoas morreram de Covid-19 e 584 novos casos foram confirmados no estado em 24 horas, segundo boletim mais recente da Secretaria Estadual de Saúde. Agora, são 854 os mortos pela doença na unidade federativa, onde há 9.453 casos confirmados.


Com a curva do número de casos em ascensão, Teich disse que o ministério consolidou as diretrizes para balizar estados e municípios, mas foi enfático: “Ninguém está pensando em relaxamento. A gente está criando uma diretriz, o que é completamente diferente. Nesse momento ninguém está pensando em flexibilizar nada”.

Com informações do Correio Brziliense/IM01 de Maio de 2020

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Coronavírus: Veja 6 novos sintomas da covid-19

Coronavírus: Veja 6 novos sintomas da covid-19

A Agência de saúde dos EUA acrescentou seis novos sintomas da doença à sua lista
Reprodução
Nos Estados Unidos, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças listou seis novos sintomas do novo coronavírus que podem aparecer de dois a 14 dias após a exposição ao vírus.

Os novos sintomas que têm sido identificados cada vez mais são: arrepios, tremor repetitivo com arrepios, dor muscular, dor de cabeça, dor de garganta e nova perda de paladar e olfato.

A perda de olfato e paladar aparece em pacientes desde, pelo menos, meados de março. Um estudo realizado com pacientes europeus diagnosticados com covid-19 descobriu que entre 85,6% e 88% deles “relataram disfunções olfativas e gustativas, respectivamente”. Em um estudo iraniano, 76% das pessoas com a doença que relataram perda de olfato disseram que o sintoma teve um início repentino. Em muitos casos, a perda parcial ou total de olfato apareceu antes de outros sintomas.

Embora não esteja listada no site do CDC, a fadiga também foi relatada por pessoas que tiveram um teste positivo ou disseram que podiam ter covid-19 quando o teste não estava disponível.

Segundo os especialistas, os sintomas recém adicionados vão ajudar as pessoas para elas saberem quando solicitar um teste e também a descoberta vai colaborar para que os médicos determinem quando os pacientes precisam ser testados ou, pelo menos, dizer que eles podem ter a doença e precisam se isolar.


Fonte: Do IM

sexta-feira, 24 de abril de 2020

SUS oferecerá consulta virtual com foco em paciente crônico

SUS oferecerá consulta virtual com foco em paciente crônico

Plataforma da atenção primária começa a funcionar em maio
O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (24) que pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) terão consultas virtuais nos postos de saúde da atenção primária a partir do mês de maio.

As consultas virtuais serão realizadas por equipes médicas e de enfermagem e constituem mais uma das estratégias do ministério para diminuir a propagação do novo coronavírus. O valor previsto para execução do serviço é de R$ 4,023 milhões.

De acordo com o ministério, cerca de 20 mil médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de Saúde da Família de todo país vão passar por treinamento para usar o sistema, que terá suporte técnico 24 horas e oferecerá certificado para a prática de telemedicina e telessaúde.

Além do consultório virtual, a população pode acessar o TeleSus para atendimento pré-clínico por telefone, chat on-line e aplicativo para acompanhamento em caso de suspeita da covid-19.

“Investir em tecnologia é uma estratégia eficiente para diminuir a propagação do vírus e para minimizar os impactos indiretos causados pela pandemia, como o adiamento de atendimentos relacionados a outras doenças, principalmente as crônicas”, diz o secretário Nacional de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim

A primeira versão da plataforma estará inicialmente disponível para os médicos, com expansão para os enfermeiros e equipe multiprofissional, na segunda quinzena de maio.

Com informações: DA AB
OMS apresenta aliança global para vacina e tratamento da covid-19

OMS apresenta aliança global para vacina e tratamento da covid-19

A iniciativa tem a adesão de lideranças mundiais e representantes do setor farmacêutico. O Brasil não foi convidado para participar da iniciativa


                  Tedros informou que a ideia é acelerar o acesso às ferramentas contra a doença Denis Balibouse/Reuters - 24.2.2020
O diretor geral da OMS (Organização Mundial de Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, apresentou nesta sexta-feira (24) uma aliança global de colaboração científica que tem como objetivo acelerar a pesquisa de vacinas, tratamentos e testes de diagnóstico para a covid-19.

A iniciativa tem a adesão de presidentes de diversos países, entre eles o da França, Emmanuel Macron, um dos responsáveis por tirá-la do papel, da União Europeia e também de lideranças mundiais, como o americano Bill Gates, e também representantes do setor farmacêutico.

A ideia básica é acelerar o acesso às ferramentas contra a doença provocada pelo novo coronavírus e permitir a distribuição igualitária de vacinas, tratamentos e testes de diagnóstico, com o fim de garantir que todas as pessoas tenham acesso a eles, evitando a especulação, explicou Tedros.

"Para derrotar a covid-19, devemos desenvolver a vacina, produzí-la e administrá-la em todo o mundo, a preços acessíveis", destacou a presidente da União Europeia (UE), Von der Leyen.

No próximo dia 4, o bloco comunitário da Europa irá realizar uma conferência internacional, em que se espera arrecadar 7,5 milhões de euros (R$ 45,7 milhões) para o combate ao novo coronavírus.

Líderes políticos como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, e o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, também aderiram à aliança. O Brasil não foi convidado para participar da iniciativa.

Macron ainda se pronunciou, desejando que China e Estados Unidos também façam parte do grupo, "pois não podemos permitir nenhuma divisão".

Com informações: Do R7

sexta-feira, 17 de abril de 2020

O Brasil não merece a atuação de Rodrigo Maia, diz Bolsonaro

O Brasil não merece a atuação de Rodrigo Maia, diz Bolsonaro

“Ele está conduzindo o Brasil para o caos”, afirma presidente.
Jair Bolsonaro. (Alan Santos / PR
O presidente Jair Bolsonaro fez duros ataques contra o líder da Câmara de Deputados Rodrigo Maia em entrevista à CNN Brasil.

Bolsonaro afirmou que Maia “está conduzindo o Brasil para o caos” e que o país “não merece a atuação dele na Câmara”. “Péssima sua atuação”, acrescentou.

“Ele tem que entender que ele é o chefe do Legislativo, e ele tem que me respeitar como chefe do Executivo”, disse.

O presidente salientou que não está rompendo o diálogo com o Congresso, mas que não iria trair sua consciência e “deixar de falar a verdade”.

“Rodrigo Maia, péssima a sua atuação. Quando você fala em diálogo, a gente sabe qual é o teu diálogo, então esse tipo de diálogo não vai ter comigo”, asseverou.

Bolsonaro enfatizou que o país não tem dinheiro e que o Plano Mansueto – incentivado por Maia – vai colocar uma “conta no meu colo que vai chegar à casa de R$ 1 trilhão. E o Brasil não tem isso aí”.

Em resposta, o deputado democrata afirmou que “o presidente não vai ter de mim ataques”.

“Ele nos joga pedras, o Parlamento vai jogar flores ao governo federal”, ironizou.


Fonte: Do GP

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Saiba quem é Nelson Teich, o novo ministro da Saúde

Saiba quem é Nelson Teich, o novo ministro da Saúde

Em um artigo publicado em 3 de abril no LinkedIn, o médico crítico a “polarização” entre a saúde e a economia

Reprodução
Nelson Teich é escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para o Ministério da Saúde. O oncologista substitui Luiz Henrique Mandetta, que deixa o ministério após semanas de embates públicos com o presidente.

Nelson Luiz Sperle Teich é formado em Medicina pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), especialista em oncologia pelo Instituto Nacional de Câncer e doutorado em Ciências e Economia da Saúde pela Universidade de York, no Reino Unido.

Fundou e presidiu o Grupo Clínicas Oncológicas Integradas (COI) entre 1990 e 2018. Foi consultor da área de saúde da campanha de Jair Bolsonaro à presidência em 2018. Chegou a ser cotado pelo Ministério da Saúde na época.

O oncologista conta com apoio da classe médica e mantém boa relação com os empresários do setor de saúde. A expectativa é de que Teich traga dados que destravam debates “politizados” sobre um covid-19.

Segundo seu perfil no LinkedIn, atuou como consultor e consultor da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, atualmente comandado por Denizar Vianna.

Vianna e Teich têm uma relação de proximidade. Nesta quinta-feira, Mandetta sugeriu que Vianna poderia até compor uma próxima gestão da massa. O ministro atual não mencionou o nome de Teich, mas afirmou que o oncologista é um bom pesquisador, embora não conheça o SUS.

Em um artigo publicado em 3 de abril no LinkedIn, o médico crítico a “polarização” entre a saúde e a economia. “Esse tipo de problema é desastroso porque trata as combinações complementares e sinérgicas como se fossem antagônicas. A situação foi conduzida de uma forma inadequada, como se tivéssemos que fazer escolhas entre pessoas e dinheiro, entre pacientes e empresas, entre o bem e o mal ”, escreveu.

Teich não é defensor do isolamento vertical, que apenas idosos e pessoas com doenças graves são colocadas em quarentena. O modelo é defendido por Bolsonaro e foi um dos principais fatores de desgaste entre o presidente e o ministro Mandetta, que deixou o isolamento horizontal.

Nelson Teich publicou três artigos sobre o coronavírus na sua página pessoal no LinkedIn. No texto mais recente, de 2 de abril, o oncologista defende o isolamento horizontal como uma “melhor estratégia no momento” sem combate à pandemia.
“Diante da falta de informações e completas de comportamento, morbidade e letalidade de Covid-19, e com possibilidade do Sistema de Saúde não ser capaz de absorver a demanda crescente de pacientes, uma opção pelo isolamento horizontal, onde toda a população que não executa atividades essenciais precisa seguir medidas de distância social, é uma melhor estratégia no momento. Além do impacto no cuidado de pacientes, o isolamento horizontal é uma estratégia que permite ganhar tempo para entender melhor a doença e implantar medidas que permitam uma recuperação econômica do país ”, escreveu Teich.

Teich vê “fragilidades” no isolamento vertical, modelo defendido por Bolsonaro em apenas idosos e pessoas com doenças graves em quarentena. O médico ressalta, no entanto, que nenhum dos modelos graves ou ideais e defende um “isolamento estratégico”.

“Estamos falando aqui do uso de testes em massa para cobertura-19 e estratégias de rastreamento e monitoramento, algo que poderia ser feito rapidamente com o auxílio das operadoras de telefonia celular”, afirmou.

Qual é a opinião de Nelson Teich sobre a cloroquina?Em um dos textos no LinkedIn, o oncologista menciona uma cloroquina como uma esperança no tratamento da doença, mas não se posiciona sobre uma forma como a substância deve ser usada.

Em 2016, em entrevista ao site Medscape, Teich criticou a liberação da venda de fosfoetanolamina, que ficou conhecida como “pílula do câncer”, mas disse que o uso de substâncias sem provas comprovadas é um direito do paciente.

“É uma decisão política e populista que quebra um processo estruturado de avaliação de medicamentos. Uma coisa, porém, precisa ficar clara: você, como médico, está lá para orientar o paciente. Se ele quiser fazer uso do componente é um direito dele. (…) Usar algo que não tem comprovação científica é uma escolha individual ”, afirmou o oncologista.

Teich, no entanto, defende que o uso de um medicamento sem comprovação científica deve ser arcado pelo paciente.

Por: Da Redação, com informações do Estado de Minas/ IM

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Brasil tem mais recuperados de coronavírus do que doentes

Brasil tem mais recuperados de coronavírus do que doentes

Informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde.
Luiz Henrique Mandetta. (Marcello Casal Jr / Agência Brasil)
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (14) que há mais pessoas curadas de coronavírus que internados ou que aguardam o resultado de seus exames.

Os dados contabilizados pelo governo mostram que há 9.704 pacientes de Covid-19, enquanto o total de recuperados chega a 14.026.

Há de se levar em conta as subnotificações, ou seja, casos de infectados desconhecidos nas estatísticas oficiais, o que elevaria o número de doentes, mas diminuiria consideravelmente a letalidade, que segundo a Saúde está em 6,1%.

“Hoje alguns pesquisadores falaram que para cada caso confirmado tem 12 não confirmados. Pode ser que sim”, disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Fonte:GP



quinta-feira, 26 de março de 2020

Mortes por novo coronavírus sobem para 57 no Brasil

Mortes por novo coronavírus sobem para 57 no Brasil

Covid-19 tem a taxa de letalidade de 2,4% no Brasil


O número de mortes decorrentes do novo coronavírus (covid-19) chegou a 57, conforme atualização do Ministério da Saúde publicada hoje (25). Pela primeira vez desde o início da pandemia, foram registradas mortes fora dos epicentros do surto no país, São Paulo e Rio de Janeiro. Falecimentos em razão da covid-19 ocorreram em Pernambuco, no Rio Grande do Sul e no Amazonas.

O total de mortes marca um aumento de 11 em relação a ontem, quando a contabilização marcava 46 vítimas que vieram a óbito por conta da infecção. Na segunda-feira, eram 25 falecimentos. 

Do total, 48 foram em São Paulo, seis no Rio de Janeiro, uma no Amazonas, uma no Rio Grande do Sul e uma em Pernambuco.
      Boletim coronavírus divulgado pelo Ministério da Saúde, - Ministério da Saúde

O total de casos confirmados saiu de 2.201 ontem para 2433 casos. O resultado de hoje marcou um aumento de 28% nos casos em relação ao início da semana, quando foram contabilizadas 1.891 pessoas infectadas.

Como local de maior circulação do novo coronavírus no país, São Paulo também lidera o número de pessoas infectadas, com 862 casos confirmados. Em seguida, o Rio de Janeiro (370), Ceará (200), Distrito Federal (160), Minas Gerais (133) e Rio Grande do Sul (123).

Também registram casos confirmados Santa Catarina (109), Bahia (84), Paraná (81), Amazonas (54), Pernambuco (46), Espírito Santo (39), Goiás (29), Mato Grosso do Sul (24), Acre (23), Sergipe (16), Rio Grande do Norte (14), Alagoas (11), Mato Grosso (oito), Maranhão (oito), Piauí (oito), Roraima (oito), Tocantins (sete), Pará (sete), Rondônia (cinco), Paraíba (três), e Amapá (um).

O Ministério da Saúde recomenda o isolamento a quem apresenta sintomas da covid-19 e a moradores da mesma residência do paciente sintomático, bem como a idosos acima de 60 anos, pelo prazo de 14 dias. Uma vez terminado esse período, não haveria mais necessidade da medida, a não ser em casos de uma condição médica específica.

Pronunciamento

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, aproveitou a entrevista coletiva de divulgação dos números para falar sobre rumores de que sairia do cargo. “Hoje especularam se eu ia sair. Eu saio daqui na hora que acharem que não tenho que trabalhar ou se eu tiver doente ou no momento que eu achar que o período de turbulência já tenha passado e [meu trabalho] não seja mais útil”, respondeu.

O titular da pasta falou sobre a temática abordada pelo presidente Jair Bolsonaro em seu pronunciamento ontem, quando o presidente criticou as medidas de isolamento social estabelecidas pelos governadores e o fechamento de escolas. Mandetta classificou de uma “grande colaboração” e ponderou as iniciativas de quarentena determinadas por governos estaduais.


“Quarentena sem prazo para terminar vira parede na frente das necessidades das pessoas que precisam comer, ir e vir, obter gêneros, pois isso faz parte da sobrevivência. As questões econômicas são importantíssimas e fazem parte da fala do presidente. Se não tivermos preocupação, essa onda vai ter uma onda maior com crise econômica”, declarou.

Sobre o chamado “isolamento vertical” proposto pelo presidente, que atingiria apenas idosos e pessoas com doenças crônicas, o ministro informou que a ideia está em estudo pela equipe da pasta. Ele defendeu que é preciso ter uma coordenação e um debate conjunto entre Executivo e administrações estaduais acerca dessas medidas.


“O que nós da saúde queremos é fazer de uma maneira organizada. Para que a gente traga junto e façamos juntos uma proposta nacional. Quando o número estiver aqui, vai acontecer isso, quando tiver aqui, vai ocorrer aquilo. Quais são as atividades econômicas essenciais?”, disse.

Mandetta deixou a entrevista coletiva após a apresentação inicial. Perguntado se haveria alguma mudança na orientação do Ministério da Saúde após o pronunciamento, o secretário executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis, afirmou que ela continua, por enquanto, conforme vem sendo apresentada.


“A pasta não vai fazer nenhuma mudança na sua sistemática. A pasta está estudando todas as possibilidades. Pacientes sintomáticos devem permanecer em isolamento com familiares, assim como idosos mais de 60 anos. Quando for necessária a saída, ok. A circulação deve ser a menor possível no sentido de não haver aglomerações”, disse.

Recursos

Gabbardo lembrou que o novo coronavírus é um problema “nem tanto pelo número de óbitos, mas pelo ataque ao sistema de saúde”. Neste sentido, a equipe do ministério anunciou o repasse de R$ 600 milhões a estados e municípios. O direcionamento será definido a depender da situação de cada unidade da federação, pois em algumas delas a rede hospitalar é gerida pelo estado e em outras, por prefeituras. O valor a ser recebido por cada cidade ficará entre R$ 2 e R$ 5 por habitante.

Os representantes do Ministério da Saúde trataram também de uma das grandes preocupações do profissionais de saúde: a disponibilidade de máscaras. Foram adquiridos 40 milhões de máscaras. Desse total, 2 milhões já foram remetidos aos estados e 8 milhões estão a caminho. Os estados do Norte e Nordeste estão tendo mais dificuldade pela baixa disponibilidade de voos.

Além disso, 540 respiradores (itens importantes para a montagem de leitos hospitalares) foram comprados, sendo 200 já entregues para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Hidroxicloroquina

Os gestores também anunciaram que passarão a adotar hidroxicloroquina em pacientes internados em razão da covid-19. O remédio é utilizado normalmente para tratamento de malária e foi cercado de expectativa e rumores no tocante ao novo coronavírus. O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos, Denizar Vianna, destacou que a substância pode ser usada apenas em unidades de saúde.

“Não usem medicamento fora do ambiente hospitalar. Não é seguro. Durante o medicamento pode ter alteração do ritmo do coração. E isso tem que ter acompanhamento hospitalar”, enfatizou.

Com informações: Da AB