Cobrança aumenta de R$ 2 para R$ 3 a cada 100 kWh de energia consumidos no próximo mês. Alta se deve à falta de chuvas e ao uso maior de termelétricas, que geram eletricidade mais cara.
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Ao longo do mês de julho, vigorou a bandeira amarela, que implica na cobrança de R$ 2 para cada 100 kWh consumidos.
A evolução das cores da bandeira aponta que o custo de produção de energia no país subiu. Isso ocorre porque a falta de chuvas reduziu o armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas, que passam a produzir menos eletricidade.
Para compensar a queda na produção das hidrelétricas, o governo aciona mais termelétricas. Entretanto, essas usinas geram energia mais cara, por meio da queima de combustíveis como óleo e gás natural.
É para cobrir o custo extra com o uso de mais termelétricas que a bandeira tarifária mudou para patamar mais alto.
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Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1)
Em nota, a Aneel informou que "o fator que determinou o acionamento da bandeira vermelha no patamar 1 foi o aumento do custo de geração de energia elétrica."
A agência orientou ainda os consumidores a "intensificar o uso eficiente de energia elétrica e combater os desperdícios", para minimizar os efeitos do aumento da taxa extra nas contas de luz.
Marcelo Parodi, da Compass Energia, avaliou que a bandeira vermelha, que neste ano já foi acionada em abril e maio, deve gerar aumento de 5% nas conas de luz em agosto.
Com informações:G1
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