FÉ E DEVOÇÃO
Por: Valdivan Alves
Para o padre Joel Teixeira, momentos como esses evidenciam a fé do povo de Deus e motiva a caminhada da Igreja: “ Eu me alegro muito por chegar esta paroquia, apesar de quatro meses que estou a frente deste trabalho, nós com toda a comunidade, uma comunidade maravilhosa, nos reunimos e nos organizamos e conseguimos com a participação de todos, junto com a paroquia de Nossa Senhora das Dores, realizar este maravilhoso festejo, foi maravilhoso me sinto muito contente , muito feliz, porque a comunidade colaborou a comunidade se fez presente, porque todos os irmãos estavam aqui nos ajudando, rezando e participando conosco desse momento de oração e de fé de nossa paroquia. Esta é a primeira vez após a comunidade de São Camilo passar a ser a matriz da paroquia Cristo Rei, que estamos festejando o nosso padroeiro Cristo Rei aqui com a comunidade, é um momento de muito agradecimento, eu louvo muito ao pai do céu, ao nosso Senhor Jesus Cristo, por estar aqui, eu sempre amei e eu queria muito está realmente em uma paroquia que se chamasse Cristo, eu já passei pela paroquia em Barreirinhas, que se chamava Nossa Senhora da Conceição e agora tenho a graça e o privilégio de estar aqui em uma paroquia que se chama Cristo Rei do universo, então me alegro muito sou muito feliz por isto. É uma alegria, uma emoção ver tanta gente participando de um momento como esse, rico de significado para nossa Paróquia”. Concluiu o Pároco.
Os paroquianos da paroquia Cristo Rei, do Bairro Areal em Chapadinha, participaram no fim da tarde deste domingo (20/11/16), do encerramento dos festejos ao Cristo Rei.
A tradicional Procissão marcou o encerramento da Festa do padroeiro, que pelas principais ruas do Bairro Areal conduziu a imagem do Cristo Rei. As festividades teve início dia 10/11 e até o dia 20/11 dia em que se comemora em honra ao Cristo Rei.
Centenas de fiéis se despediram do festejo acompanhando a procissão, após percorreram algumas ruas do bairro, encerrando na Paroquia Cristo Rei, onde foi realizada a Santa Missa pelo Pe. Joel Teixeira, após a santa missa todos participaram de um momento de louvor e de um bingo com três prêmios, a arrecadação do bingo será revestida na construção da casa paroquial.
A Igreja encerra o Ano Litúrgico com a festa de Cristo Rei, coroando toda essa jornada. Cristo Rei foi uma das últimas celebrações instituída pelo Papa Pio XI, na época em que o mundo passava pelo pós-guerra de 1917, marcado pelo fascismo na Itália, pelo nazismo na Alemanha, pelo comunismo na Rússia, pelo marxismo-ateu, pela crise econômica, pelos governos ditatoriais que solapavam toda a Europa, pela perseguição religiosa, pelo liberalismo e outros que levavam o mundo e o povo a afastar-se de Deus, da religião e da fé, culminando com a 2ª Guerra Mundial. O Papa Pio XI instituiu essa festa para que todas as coisas culminassem na plenitude em Cristo Senhor, simbolizado no que diz o Apocalipse: ”Eu sou o Alfa e o Ômega, Principio e Fim de todas as coisas.” (Ap1, 8) Ressalta a restauração e a reparação universal realizada em Cristo Jesus, Senhor da vida e da história. Nessa festa, celebra-se também nossa participação no Reino de Deus, sob a condição de aderirmos à verdade trazida por Jesus, pela qual somos caminheiros que se dirigem à Casa do Pai, para participarmos da mesa do Reino e de assumirmos o compromisso do Evangelho.
A celebração, fechando o Ano Litúrgico, traz para nós cristãos a reflexão em torno da vida de Jesus que significa para nós a salvação, onde impera no mundo o pecado. Pilatos pergunta a Jesus se ele é rei, e Ele responde que seu reino não é deste mundo de injustiça, ódio, morte e dor.Ele é rei do reino de seu Pai que, como pastor, guia a sua Igreja neste mundo para o reino celeste. Por isso, fazer parte desse Reino é fazer comunhão com Ele, transformar o mundo em que vivemos. Jesus Cristo é rei e pastor que nos leva ao Reino de Deus, que nos tira das trevas do erro e do pecado, que nos guia para a plena comunhão com o Pai pelo amor. Jesus nos aponta como “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14, 6) para que possamos imitá-lo mesmo diante de nossas fraquezas e medos, morrer com Ele para participarmos de sua vitória. Olhando o nosso mundo, vemos o sofrimento de tantos irmãos que trazem consigo a cruz de Cristo, como sinal de vitória e de redenção do mundo.
É a grande promessa de Jesus para nós, filhos benditos do Pai: sua realeza não é deste mundo, por isso devemos anunciar a verdade libertando os homens do pecado, dando-lhes uma verdadeira conversão do coração. Jesus é a testemunha fiel da verdade, isto é , seu desígnio de salvação do mundo. Veio revelar com a própria vida o grande sacrifício da cruz, da sua paixão e morte por amor, nessa mesma cruz pela qual Ele atrairá todos ao seu coração. Tudo por amor, fonte primeira de união com Deus, Ele desfaz as injustiças em liberdade, tornando grande sacerdócio do povo santo de Deus em que cada um se santifica no mundo. Ser cristão é construir o Reino de Cristo no mundo através do serviço gratuito e fraterno, humilde, deixando-se fazer a vontade do Pai.
Junto com a solenidade de Cristo Rei, celebra-se o Dia do Leigo e da Leiga, que possuem uma vocação especial, muitas vezes esquecida. Ser leigo e leiga no mundo de hoje é um desafio. Os cristãos leigos ocupam diversos serviços na vida da Igreja e assumem uma vocação particular de constituir família e ser testemunho no meio dos outros, como pedras vivas da Igreja, trabalhadores do Reino Cristo-Rei.
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